Trespassados
Pelo instante sólido
Que se lança
Contra o tempo
O acontecimento agudo
atinge a carne
E tece à pele
uma nova textura
Trespassados
Pelo instante sólido
Que se lança
Contra o tempo
O acontecimento agudo
atinge a carne
E tece à pele
uma nova textura
Onde acaba o eu
E começa o você
Onde acaba o você
E começa o nó
entre estranhos
Devoramos
uns
aos
outros
Palavras correm
Arrancam cascas
Dentes e olhos
Até que tudo seja consumido
Que prazer participar de uma revista dedicada, entre outras coisas, às serias. Cujo índice não tem palavras, mas flores. Enfim, equilíbrio poético entre a forma e o conteúdo. (Ou talvez, desequilíbrio perfeito). Não deixem de ver essa lindeza!
Deserto está perdido lá pela página 74.
http://www.youblisher.com/p/1539585-Transvista-Primaverao-Ciclo-II/
Um poema para Senhoras Obscenas
Sobre isso, que é se encontrar com o outro no espelho sem fim do olhar, dissolver-se na colisão dessas imensidões.
Eis que Transversais se aventura pela primeira vez em terras estrangeiras e alguns poemas ganham uma versão em língua espanhola em Clinamen – Muestra dinámica de poesía latinoamericana contemporánea, com comentário de Emilio J. Laferranderie.
Climanen é um projeto de Manuel Ramos van Dick e Victor Vimos, publicado periódicamente no suplemento cultural Carton Piedra do Jornal El Telégrafo do Equador e no blog clinamensite.wordpress.com
A revisão da tradução ficou por conta da Adriana Silva :).
A edição impressa ficou tão bonita que não resisti em publicar uma imagem
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Movimentos de luz na Revista Garupa! Aqui
Olhos
Caleidoscópio
Máquina de moer realidade
Sem querer
Roubam a alma das coisas
O olho devasta
o existente
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